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10% do garçom: tire suas dúvidas sobre essa taxa

Quando a conta chega, surge a dúvida que nunca sai de cena: os 10% do garçom são obrigatórios? Como calcular, repassar e comunicar esse valor corretamente?

A famosa taxa de serviço — os 10% — é um adicional sugerido ao cliente como forma de reconhecer o trabalho da equipe de atendimento. Prevista no artigo 457 da CLT, ela pode ser cobrada, desde que o cliente esteja ciente e que o restaurante repasse corretamente o valor aos funcionários.

Mas atenção: essa taxa não é obrigatória. O cliente pode recusá-la sem precisar justificar, e o estabelecimento deve garantir que a cobrança seja apresentada de forma clara e opcional. Entender bem essas regras evita conflitos e ajuda a manter a relação transparente entre equipe e consumidor.

O que o restaurante precisa saber

  • Informar com clareza.

A sugestão dos 10% deve estar visível no cardápio, nas comunicações do local e na nota fiscal. Essa transparência evita constrangimentos e dá segurança jurídica ao restaurante.

  • Destinação do valor.

O montante arrecadado deve ser repassado à equipe, especialmente garçons e auxiliares. Muitos restaurantes optam por dividir proporcionalmente entre todos que contribuíram no atendimento — do salão à cozinha. Formalizar esse processo ajuda a manter o engajamento interno.

  • Registros e conformidade.

O repasse deve ser registrado de forma organizada, respeitando a CLT. Esse controle evita problemas trabalhistas e demonstra profissionalismo. O valor não pode ser usado para cobrir custos do restaurante, visto que ele é uma gratificação aos colaboradores.

  • O olhar do cliente.

A maioria dos clientes paga a taxa com satisfação quando sente que o serviço foi bem prestado. Atendimento gentil, rápido e personalizado aumenta as chances de o consumidor incluir os 10%. Por outro lado, impor o valor sem diálogo pode gerar desconforto e prejudicar a imagem do estabelecimento.

  • Direito de recusar.

Como a taxa é uma sugestão, o cliente pode se recusar a pagá-la. Cabe à equipe lidar com naturalidade, sem insistência ou constrangimento. Treinar os funcionários para agir com empatia e respeito é essencial para evitar reclamações.

  • Como calcular corretamente.

A conta é simples: aplica-se 10% sobre o valor total consumido (comidas, bebidas e demais itens). O cálculo deve ser automático e transparente no sistema de PDV, evitando erros e questionamentos. Gorjetas extras ou multas, por exemplo, não entram nessa base.

  • Como incentivar o pagamento.

A melhor estratégia é oferecer um atendimento que o cliente queira reconhecer. Mostrar que o valor é integralmente repassado à equipe também aumenta a adesão. Transparência, empatia e bom serviço são as melhores ferramentas para manter a taxa como símbolo de valorização — e não de obrigação.

Dilemas e boas práticas

Alguns impasses ainda geram debate: clientes que se sentem pressionados a pagar, equipes que não sabem como o valor é dividido ou repasses informais que causam insatisfação. O antídoto é simples: clareza e organização.

Deixar claro que a taxa é opcional, definir regras internas para a divisão e formalizar o repasse trazem segurança jurídica e fortalecem a confiança entre todos. Restaurantes que fazem isso ganham mais engajamento interno, maior satisfação dos clientes e uma imagem de marca mais profissional.

Mais do que uma questão legal, é uma oportunidade de valorizar o trabalho da equipe e fortalecer a cultura de bom atendimento.

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