Praticidade e saudabilidade: por que o camarão se encaixa no futuro do food service
O mercado de alimentação fora do lar vive uma transformação acelerada, impulsionada por novas demandas dos consumidores, avanços tecnológicos e a busca por eficiência nas operações. Nesse cenário, o camarão é uma proteína que ganha protagonismo.
A aplicação da proteína em redes de food service e catering representou US$ 6,48 bilhões em 2023, com previsão de saltar para US$ 14,05 bilhões até 2033, o que representa cerca de 65% da participação no mercado processado. A demanda por camarão está longe de estagnar, visto que a preferência por produtos de alto valor agregado, como camarão empanado ou pré-cozido, contribui para a padronização da experiência e otimiza o uso da mão de obra.
O camarão atende a uma série de requisitos valorizados pelo consumidor moderno. É uma proteína leve, com alto teor de proteína magra, baixo índice de gordura e rica em nutrientes como ômega-3, selênio, fósforo e vitaminas. Além disso, ele pode ser servido em pratos simples ou sofisticados, aparecendo em massas, risotos, poke bowls, sanduíches, petiscos empanados e até na pizza.
A busca por transparência também se intensifica. Um levantamento nos EUA revelou que 96% dos restaurantes em Tampa apresentavam alguma irregularidade na origem dos camarões servidos. Esse tipo de situação tem impulsionado o uso de cadeias rastreáveis e fornecedores certificados.
Todos esses fatores como saúde, praticidade, sustentabilidade, rastreabilidade e versatilidade mostram a importância de ter parceiros confiáveis, e como o camarão tem se mostrado uma solução estratégica para o food service. Esta proteína:
- é uma das proteínas de preparo mais rápido que existem. Em 2 a 3 minutos, está pronto;
- se encaixa em pratos leves, casuais ou sofisticados, sem perder apelo;
- tem imagem premium, mas é percebido como saudável, diferente da carne vermelha ou do frango empanado;
- melhora o ticket médio e ainda conversa com a busca crescente por sustentabilidade.
O desafio é que ainda existe um abismo entre essa oportunidade e a prática nas cozinhas.
A falta de conhecimento sobre CMV, ficha técnica ou engenharia de cardápio são alguns dos grandes desafios que ainda prejudicam a oportunidade de investir neste produto. Ao que tudo indica, o futuro do food service não vai ser de quem faz o prato mais bonito, mas sim de quem entrega o prato certo, no tempo certo, para o público certo.
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