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DADOS DO SETOR — JANEIRO 2022

O SindRio apresenta os dados do setor de bares e restaurantes referentes ao mês de janeiro de 2022 para o mercado de trabalho e arrecadação de ICMS para a Inflação.

Em janeiro de 2022, ocorreram -1282 desligamentos líquidos no setor de Bares e Restaurantes de todo o país. O número negativo surpreende após 8 meses de saldo líquido positivo, mas já havia desaceleração do crescimento em dezembro. No acumulado em 12 meses, foram criados mais 95 mil postos de trabalho formais no setor.

O estado do Rio de Janeiro apresentou variação de -86 contratações no setor neste mês. Novamente, o valor é o primeiro número negativo em 8 meses. Na capital, por outro lado, houve criação de 59 vagas formais no setor.

No acumulado dos últimos 12 meses, já são 12.298 postos de trabalho formais no setor fluminense e mais da metade dessas vagas são na cidade do Rio de Janeiro.

O SETOR DE BARES E RESTAURANTES DO RIO TEM O SEXTO PIOR DESEMPENHO ENTRE AS CAPITAIS

Mesmo com o desempenho nos últimos 12 meses, o setor ainda está distante de recuperar as vagas perdidas durante a pandemia: no Brasil, a perda foi de mais de 200 mil postos; no ERJ -26.268 e na capital – 11.339.

Das 27 capitais, 10 apresentaram saldo negativo e o Rio de Janeiro foi o sexto pior desempenho no início do ano. São Paulo, a única capital com saldo acumulado em 12 meses maior que o Rio de Janeiro, foi a capital que mais demitiu no setor em janeiro.

ICMS

Após queda acentuada na arrecadação, refletindo as dificuldades enfrentadas pelo setor durante a pandemia, a recuperação segue oscilante. Em janeiro, a arrecadação no Rio de Janeiro cresceu (+7,3%) mas a arrecadação com o setor teve uma expansão menor (+0,9%).

Em relação ao ano anterior, por outro lado, o crescimento foi maior no setor de Bares e Restaurantes (5,8%) contra (2,6%) do total. O setor foi um dos mais afetados pela pandemia devido à queda da renda e ao isolamento social.

INFLAÇÃO

Na região metropolitana do Rio de Janeiro, o IPCA variou +1,32% em fevereiro. O maior grupo responsável por esse resultado foi Alimentação e Bebidas, que contribuiu com 0,30p.p. para o resultado mensal. Desse valor, 0,24 p.p está em alimentação no domicílio e apenas 0,05 fora do domicílio.

O acumulado no ano para esse grupo já é de 2,69%, sendo 3,24% no domicílio e 1,3% fora. A inflação de alimentos comprime a margem de lucro dos empresários do setor que não conseguem repassar toda a variação de custos.

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