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Geração de resíduos do setor de bares e restaurantes é um desafio significativo.

A biotecnologia pode ser a grande aliada para soluções sustentáveis

Num país que anualmente descarta mais de 1,3 milhões de toneladas de plástico no oceano, segundo relatório da Oceana, é fundamental que práticas sustentáveis ​​sejam incorporadas ao cotidiano da população brasileira. Esse volume representa 8% deste tipo de poluição em todo o planeta.

Esse cenário tem incentivado negócios a adotarem soluções ESG atreladas as novas práticas de consumo. A agência de pesquisa norte-americana “Union + Webster”, apontou que, em 2019, 87% da sociedade brasileira preferiu comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis e 70% dos entrevistados disse que não se importa em pagar um pouco mais por isso.

Além de trazer mais credibilidade, ao adotar estas práticas é possível desfrutar de inúmeros benefícios. A redução de custos operacionais é um deles. Segundo pesquisa realizada pela Galunion com mais de 1.020 consumidores em todo o Brasil, 31% dos entrevistados escolhem comer em locais que possuem premissa principal de sustentabilidade.

Práticas sustentáveis resultam em economia de recursos, como água e energia, o que pode reduzir os custos operacionais de um restaurante.

A Churrascaria Palace vem sendo exemplo nas ações sustentáveis. Na edição de maio de 2024 do SindNews, o gestor de A&B do rodízio, Honório Oliveira, contou que ao contrário do que se pensa, a maior parte dos resíduos descartados são principalmente vidros (60%), e embalagens de papel e plásticos (25%). Já o lixo orgânico contribui com apenas 15%. Para minimizar os impactos uma das soluções foi investir na reciclagem de papel, alumínio, e em máquinas que trituram o vidro.

O Zazá Bistrô,localizado em Ipanema, que tem entre as sócias Zazá Piereck, que faz parte do Conselho Diretor do SindRio, também adotou algumas iniciativas. Ele foi um dos primeiros restaurantes a trocar os canudos de plástico. “Aposentei os canudos de plástico de um dia para o outro”, declarou Piereck.

O Restaurante Guay, localizado na zona norte do Rio também adotou algumas iniciativas, e já estão realizando a troca dos canudos convencionais de plástico petroquímico por canudos de PNB.

Biotecnologia como solução

A produção de resíduos não é um problema apenas para bares e restaurantes. A indústria agrícola também enfrenta dificuldades, como no processo de extração da polpa de açaí no Pará, que gera uma enorme quantidade de caroço de açaí sem uma destinação eficiente.

A partir do desejo de empreender na área da química verde, nasce a Polimex Bioplásticos, uma empresa que revolucionou a substituição sustentável do plástico petroquímico. O PNB – Plástico Natural Biodegradável é um produto desenvolvido a partir do caroço de açaí, 100% compostável e biodegradável, que leva cerca de 154 dias para se transformar em adubo dentro de um ambiente de compostagem natural ou caseiro, sem deixar nenhum tipo de resíduo tóxico.

O PNB é transformado em diversos produtos que substituem descartáveis tradicionais de uso único, como garfos, pazinhas de sorvete, canudos, copos e potinhos. Os produtos ainda podem ser personalizados de forma a reforçar a marca ou divulgar um evento.

Além do reconhecimento na mídia e alguns prêmios, a Polimex é associada à ABICOM (Associação Brasileira de Biopolímeros Compostáveis), e possui certificação internacional Tüv que garante a qualidade e segurança do produto para pessoas e meio ambiente.

Associados SindRio ainda contam com desconto de 10% na compra de produtos Polimex. Conheça o portfólio e faça parte desse movimento pela sustentabilidade do setor.

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