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SindRio na Mídia: alta nos aluguéis impacta bares e restaurantes no Rio

O SindRio foi destaque em duas reportagens — no portal O Globo e na Exame — sobre o aumento dos custos com aluguel comercial no Rio de Janeiro e os impactos diretos no setor de bares e restaurantes.

De acordo com o Índice FipeZAP, os aluguéis de imóveis comerciais na cidade subiram 7,48% nos últimos 12 meses, enquanto a inflação (IPCA) ficou em 5,48% no mesmo período. A pressão sobre as margens é uma realidade crescente, que tem levado empresários a repensarem estratégias e, em alguns casos, até a encerrarem operações.

O impacto direto no setor

Casos como o do restaurante asiático Si-chou, que fechou as portas em março, ilustram o problema. O aluguel de R$ 70 mil mensais tornava inviável qualquer modelo que não operasse em altíssimo volume. O próprio chef e empresário Elia Schramm, que hoje comanda o sucesso Babbo Osteria, reconhece: “O preço dos aluguéis estrangula as margens de lucro do setor. É o grande vilão para muitos estabelecimentos que não estão performando bem.”

Schramm explica que, para o negócio ser sustentável, o aluguel não pode superar 5% do faturamento — um percentual que, segundo ele, se torna praticamente inalcançável em bairros como Ipanema e Leblon, a menos que o restaurante opere com volume muito alto ou tíquete médio elevado.

A visão do SindRio sobre o cenário

O presidente do SindRio, Fernando Blower, reforçou nas reportagens a orientação que sempre é passada aos empresários do setor: “O aluguel não pode ultrapassar 5% do faturamento. Os estabelecimentos que não conseguem se manter nessa faixa podem não estar apostando na proposta certa para a região em que se encontram.”

Blower também destacou que, embora o aumento dos aluguéis seja reflexo de uma dinâmica econômica natural, é preciso que empresários estejam atentos, negociem bem seus contratos e façam análises criteriosas na escolha dos pontos comerciais.

Desafios que seguem no radar

Outros casos como o do Boka, que fechou cerca de um ano após a abertura, por não conseguir arcar com um aluguel de R$ 60 mil para um espaço de apenas 40 lugares, reforçam a dificuldade de operação em locais onde a relação entre custo e capacidade não fecha.

Após a pandemia, muitos proprietários de imóveis que haviam concedido descontos voltaram a aplicar reajustes agressivos, contribuindo para esse cenário de pressão financeira sobre os negócios do setor.

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