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SindRio destaca compostagem em bares e restaurantes

O SindRio foi destaque em matéria publicada pelo jornal O Globo sobre o avanço da coleta de resíduos orgânicos no setor. A reportagem mostra como alguns estabelecimentos da cidade têm adotado práticas mais sustentáveis ao encaminhar restos de alimentos para usinas de compostagem, em vez de descartar em aterros sanitários. 

De resíduos a adubo: uma nova rota para os descartes da cozinha 

Restos de frutas, cascas de ovo e borras de café estão ganhando um novo destino em restaurantes como o Gurumê, Aipo&Aipim, Venga, Ocyá, Delírio Tropical e o premiado Lasai, do chef Rafa Costa e Silva. Ao lado de centros comerciais como o Rio Sul e o Barra Shopping, esses estabelecimentos passaram a contratar serviços especializados que transformam os descartes em adubo por meio da compostagem. 

A mudança ocorre porque bares e restaurantes, por norma, não podem utilizar o sistema público de coleta de lixo. Isso exige a contratação de empresas privadas que, em geral, enviam os resíduos a aterros. Ao adotar a compostagem, os estabelecimentos reduzem o impacto ambiental de suas operações e avançam em direção a uma gestão mais responsável dos resíduos orgânicos. 

Custo, logística e espaço ainda são desafios 

Empresas como a Casca e a Ciclo Orgânico oferecem esse tipo de serviço no Rio. A Casca atende atualmente 36 companhias e cobra de R$ 40 a R$ 50 por bombona de 50 litros. Já a Ciclo Orgânico atende cerca de 150 estabelecimentos comerciais e mais de 4.700 residências. Apesar do avanço, o custo extra e a limitação de espaço para armazenar os resíduos orgânicos ainda são entraves para muitos restaurantes. Segundo Nicholas Chamma, um dos fundadores da Casca, à medida que mais estabelecimentos aderirem à compostagem, a tendência é que os custos diminuam — tornando a prática mais viável para empresas de diferentes portes. 

SindRio incentiva a adesão e dá visibilidade a boas práticas 

O SindRio acompanha de perto esse movimento e defende que a compostagem se torne uma solução acessível para mais bares e restaurantes da cidade. A entidade tem atuado para estimular a adoção de práticas sustentáveis e ampliar o número de estabelecimentos engajados nesse modelo de descarte. “Queremos dar visibilidade aos bons exemplos para estimular soluções que sejam boas para o meio ambiente e não impactem no caixa dos restaurantes e bares”, afirmou Sérgio Abdon, diretor-executivo do SindRio. 

 

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