Crescimento estável no setor de bares e restaurantes marca o encerramento de 2023
Dezembro de 2023 foi um mês de equilíbrio para o setor de bares e restaurantes no Brasil, com um total de 76.110 admissões e 76.104 desligamentos de empregos formais, refletindo a dinâmica constante do mercado de trabalho. No fechamento do ano, o setor de bares e restaurantes se destacou como um dos principais motores de geração de emprego no Brasil, com a criação de 71.779 novos postos de trabalho.
Desempenho regional destaca o Rio de Janeiro
O estado do Rio de Janeiro se destacou, com 1.329 novas contratações em dezembro, totalizando 9.990 postos de trabalho formais criados ao longo de 2023. Este resultado não apenas reforça a importância do setor para a economia local e sua contribuição para o emprego formal, mas também reflete o impacto positivo de uma série de eventos de grande porte que colocaram a capital em destaque no cenário nacional e internacional.
Comparativo entre capitais
No cenário das capitais, o Rio de Janeiro foi o que mais gerou emprego, com 6.204 novas vagas no último ano, ficando atrás apenas de São Paulo, que liderou com 7.327 vagas. Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza também apresentaram números expressivos, contribuindo para o saldo positivo do setor.
Contraste com a economia geral
Contrastando com o crescimento no setor de bares e restaurantes, a economia brasileira como um todo enfrentou desafios, com a perda de 430.159 postos de trabalho em 2023. Especificamente no estado do Rio de Janeiro, a redução foi de 3.611 vagas.
Faturamento e inflação
O faturamento no setor manteve sua tendência de crescimento em dezembro, com um aumento de 1,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, alcançando uma variação anual de 11,42%. No entanto, a economia fluminense experimentou uma queda mensal no faturamento de -0,9%.
Na região metropolitana do Rio de Janeiro, o IPCA de dezembro registrou um aumento de 0,65%, superando a média nacional. O grupo Alimentação e bebidas foi o principal contribuinte para essa elevação, destacando-se a variação nos preços de tubérculos, raízes e legumes. Em relação à inflação acumulada em 12 meses, itens como cereais, leguminosas e oleaginosas, açúcares e derivados, e hortaliças e verduras registraram as maiores altas.