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AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO ESPECIAL PARA LEGISLAÇÃO DE MESAS E CADEIRAS

O presidente do SindRio, Fernando Blower, participou nesta terça-feira, 17, da primeira audiência pública da Comissão Especial para legislação de Mesas e Cadeiras, no auditório da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A Comissão presidida pelo Vereador Rafael Freitas tem a finalidade de discutir,  aperfeiçoar e implementar legislação atualizada para o licenciamento de mesas e cadeiras em áreas públicas para bares, restaurantes, cervejarias e outras atividades econômicas afins no Município.

“Representamos cerca de 11 mil estabelecimentos que geram mais de 110 mil empregos diretos só na cidade do Rio. Somos o maior empregador de jovens de 18 a 24 anos e geramos 350 milhões de reais por ano apenas em ICMS”, comentou Blower. E continuou: “Uma vantagem leve e evidente é que o Rio tem um enorme apelo turístico no Brasil. Em qualquer cidade do mundo de apelo turístico os espaços de calçadas são ocupados, de forma ordenada, evidentemente, como em Veneza, Paris e Roma, por exemplo. Isso também faz parte do nosso DNA onde as atividades também acontecem na rua. Além disso, temos alguns fatores específicos, como o fato de que a ocupação do espaço público traz segurança. A noite as ruas ficam mais vazias e o uso do espaço pode trazer movimento, iluminação e segurança, tornando aquela rua que ficaria vazia em uma rua com vida”, completou.

Sildo Frutuoso, representante do Polo Gastronômico de Copacabana e Leme, reforçou a fala do presidente do SindRio e complementou: “Copacabana é o cartão-postal do Rio e também um dos símbolos mais emblemáticos do país. Esses espaços, que hoje estão vazios, tem um grande potencial para trazer mais emprego e crescimento da economia de volta”, disse.

Já para Thiago Cesário, do Polo Gastronômico Novo Rio Antigo, o tema deve ser discutido para chegar a um consenso sobre problemas correntes. “Precisamos discutir as multas de mesas, cadeiras e cardápios na calçada aplicadas nos empresários, bem como a concorrência do comércio irregular que já ocupa as calçadas”, pontuou.  O encontro contou com representantes do setor, da sociedade civil e instituições como o SEBRAE para um debate sobre o tema.

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